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Pesquisadores encontraram uma relação entre a oferta de locais esportivos e a incidência das doenças
Um estudo feito pela Universidade de Alcalá, na Espanha, cruzou dados sobre instalações para exercícios físicos e a probabilidade de diabetes e obesidade na população adulta de Madri, capital espanhola.
O levantamento, realizado em 2017, com resultados publicados em outubro deste ano, contou com os prontuários médicos de 1.270.512 pessoas, na faixa etária de 40 a 75 anos.
Os resultados indicaram que as regiões com menos academias e centros esportivos têm 38% mais registros de diabetes tipo 2 e 22% mais casos de obesidade em comparação aos bairros com maior oferta dessas instalações.
Nas mulheres, a incidência de diabetes é mais que o dobro (24%) do que a de homens que vivem em áreas com as mesmas características (10%).
Exercícios para diabéticos
A prática de atividades físicas está entre as estratégias sugeridas pelo Dr. Naif Thadeu, à frente do Protocolo Contra o Diabetes, para o controle da glicemia — aliada, principalmente, às mudanças alimentares.
De acordo com o médico, entre as práticas indicadas para combater o diabetes está o HIIT, ou treino intervalado de alta intensidade.
“O interessante deste exercício é que ele tem alta adesão de pacientes com diabetes”, afirma o nutrólogo da Jolivi Natural Health.
A afirmação do Dr. Naif foi atestada pela ciência.
Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, e publicado na revista científica Medicine & Science in Sports & Exercise, apontou que mais de 80% dos pacientes com diabetes 2 acompanhados aderiram e aprovaram essa prática.
Referências
Cereijo, Luis et al. “Exercise facilities and the prevalence of obesity and type 2 diabetes in the city of Madrid.” Diabetologia, 10.1007/s00125-021-05582-5. 28 Oct. 2021, doi:10.1007/s00125-021-05582-5